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"Leopold Mozart levou o filho de sete anos, assim como a mulher e a filha, na grande viagem pela Europa. A família viajou durante mais de três anos. Onde quer que actuassem, as duas crianças, especialmente o 'garotinho', eram uma sensação. Ele tocava piano como um adulto, fazia todas as habilidades que lhe pediam, por exemplo, tocava com as teclas tapadas ou só com um dedo. Estava permanentemente em estreito contacto com os 'grandes' do mundo. Em Paris e em Londres toda a família foi convidada para ir à corte. Tudo isto era excitante e surpreendente para as crianças, mas, ao mesmo tempo, muito trabalhoso. Em cada localidade, o pai organizava o maior número de apresentações possível para os filhos. E eles rendiam dinheiro" (Elias, 1993:81).
Escreveu o pai de Mozart:
"'E se alguma vez eu soube como o tempo é valioso para a juventude, é agora que eu o sei. Sabeis que os meus filhos estão habituados a trabalhar: se, desculpando-se que um impede o outro de trabalhar, se habituassem a horas ociosas, tudo o que eu construi se desmoronaria; os hábitos são uma camisa de ferro'" (Elias, 1993: 88).
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