domingo, 17 de fevereiro de 2008

'A Bela e o Monstro'

"La fréquence surprenante de la douleur n'a d'égal que le silence qui pèse sur le problème. Il est hautment significatif qu'aucune étude détaillée n'ait été faite avant les années 80. Auparavant, l'existence de la douleur ne pouvait pas être admise publiquement. La douleur chez les pianistes a toutes les apparences d'une histoire secrète. D'un côté, elle est presque valorisée comme nécessaire au développement de la virtuosité technique. D'un autre, elle est souvent niée à la fois par les enseignants et par les étudiants. Il est important de comprendre les deux aspects de cette histoire paradoxale" (Alford&Szanto, 1995: 58).

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"Leopold Mozart levou o filho de sete anos, assim como a mulher e a filha, na grande viagem pela Europa. A família viajou durante mais de três anos. Onde quer que actuassem, as duas crianças, especialmente o 'garotinho', eram uma sensação. Ele tocava piano como um adulto, fazia todas as habilidades que lhe pediam, por exemplo, tocava com as teclas tapadas ou só com um dedo. Estava permanentemente em estreito contacto com os 'grandes' do mundo. Em Paris e em Londres toda a família foi convidada para ir à corte. Tudo isto era excitante e surpreendente para as crianças, mas, ao mesmo tempo, muito trabalhoso. Em cada localidade, o pai organizava o maior número de apresentações possível para os filhos. E eles rendiam dinheiro" (Elias, 1993:81).

Escreveu o pai de Mozart:

"'E se alguma vez eu soube como o tempo é valioso para a juventude, é agora que eu o sei. Sabeis que os meus filhos estão habituados a trabalhar: se, desculpando-se que um impede o outro de trabalhar, se habituassem a horas ociosas, tudo o que eu construi se desmoronaria; os hábitos são uma camisa de ferro'" (Elias, 1993: 88).

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